1 de Fevereiro de 2012
José Manuel Ribeiro, foi campeão no seu ano de estreia e gostava de levar o Infesta à 2ª Divisão B.
O Site do Infesta, prossegue com as entrevistas a pessoas que estão ligadas ao clube. José Manuel Ribeiro, treinador da equipa sénior de futebol, aceitou o repto e deu a seguinte entrevista:
No segundo lugar do campeonato, com 18 pontos ainda para conquistar nesta primeira fase, o Infesta tem mais 10 pontos que o 7º classificado. Acha que o objectivo principal está praticamente cumprido?
Está mais fácil, do que o que estava à cinco ou seis jogos atras, mas num campeonato tão equilibrado, 10 pontos ainda é pouco. Faltam 18, temos de conquistar mais três vitórias, onde temos três jogos em casa e três fora e o objectivo é conquistá-las. Não tenho preferência de vencer em casa ou fora, mas é óbvio que tendo três jogos em casa, temos essa perspectiva de pelo menos em casa de vencer e se vencermos esses três jogos, está feito.
Esperava estar com tanta diferença pontual para o 7º classificado, nesta altura do campeonato?
Estamos sempre à espera de fazer o melhor possível. Aquilo que nós queremos mesmo é no último jogo desta primeira fase estar no sexto lugar, ou melhor. Acho que nenhum treinador pensa no início da época chegar a esta altura e estar com 7, 10 ou 20 pontos de diferença. O principal no futebol é sempre no final onde os objectivos sejam concretizados. É como um pouco à imagem da temporada passada, onde estivemos com 8, 10 ou 13 pontos de avanço. O que interessava era chegar ao final e ser campeão.
E a subida à 2ª Divisão B, poderá ser uma realidade?
Julgo que o clube não tem esse objectivo, tem sim, o objectivo de ficar nos seis primeiros e garantir a manutenção. Nunca ninguém me falou no início, nem agora falam em subida de divisão. Julgo até que o Presidente falou numa entrevista, penso que no jornal “O Jogo”, que se o Infesta, mesmo que suba, pode abdicar e por isso, enquanto não me colocarem na mesa esse objectivo, vamos trabalhar para o sexto lugar. Depois na segunda fase, se o Presidente disser que não é para subir, iremos trabalhar a pensar já na próxima época, se não nos disserem nada, e houver essa possibilidade, iremos lutar pela melhor classificação porque não iremos jogar por jogar.
Mas no balneário, provavelmente a equipa terá esse objectivo de subir…
Sim, repara, neste momento, a concentração máxima é no sexto lugar e ninguém no balneário pensa em mais do que isso, porque quem pensar assim, sabe que não nos vai beneficiar em nada, bem pelo contrário e a segunda fase só começa em Março. O que queremos mesmo é que o Infesta na próxima temporada esteja a disputar os nacionais e é esse o objectivo de toda a estrutura do futebol sénior do Infesta. Como já disse, se entretanto a Direcção disser que não é para subir, então ai teremos de trabalhar já a pensar na próxima época, colocando alguns jogadores jovens a jogar, para também pensar no futuro do clube.
Neste momento, já defrontou todas as equipas desta série. Qual a mais forte e a que mais o surpreendeu?
Gostei muito do Vila Real, quer aqui, quer lá. É um clube que também me surpreendeu porque também não o conhecia pois vinha também do distrital e nesse sentido, foi o clube que mais gostei e que nos colocou também bastantes dificuldades, num campeonato onde todas as equipas nos criaram dificuldades, mesmo as que estão mais em baixo como o Alpendorada ou o Lamego, mas a que mais me surpreendeu foi mesmo o Vila Real e a derrota que sofremos no seu estádio, diz tudo, uma derrota “sem espinhas”, perdemos bem, e é uma equipa que nos últimos 8 jogos tem feito um excelente trajecto, passou praticamente do ultimo lugar para quarto e quanto a mim, se eles continuarem bem, são candidatos a subir.
E o Cesarense?
O Cesarense é uma equipa que atravessa um excelente momento, se formos a ver os resultados, eles têm muitas vitórias por 1-0. É uma equipa forte a defender, mas não é surpresa ir na primeira posição, pois vêm da 2ª Divisão B e é candidato a regressar. Por exemplo, o encontro que tivemos com eles foi bastante atípico, com muita chuva, um relvado complicado e valeu ao Cesarense o seu guarda-redes que fez uma grande exibição, mas nós em casa, com quem sentimos mais dificuldades foi frente ao Vila Real.
Os actuais seis primeiros serão no seu entender os que conseguirão passar à fase de promoção?
Penso que provavelmente o Serzedelo ainda terá uma palavra a dizer, até porque só está a quatro pontos do Rebordosa. Mas também penso que para o Leça, o Mêda e o Vila Meã, já será um pouco mais complicado, embora julgue que uma dessas equipas ainda consiga chegar ao sexto lugar, porque Rebordosa, Vila Real e Grijó, estão com uma distância pontual alcançável. O Cesarense já carimbou praticamente a manutenção porque tem 14 pontos a mais quando faltam 18 para disputar, nós estamos mais perto, mas julgo que do Infesta para baixo ninguém pode por o “pé em ramo verde”.
No próximo domingo, recebe o Alpendorada. Tendo em conta que faltam 8 pontos para matematicamente conquistar um lugar nos seis primeiros, o jogo, por ser frente a um dos últimos classificados acaba por ser importante?
É fundamental, não é importante, é mesmo fundamental. Depois da ultima vitoria, os jogadores não podem relaxar e pensar que por serem dos últimos que vai ser fácil. Nós na primeira volta (vitoria por 0-4) tivemos um resultado avolumado mas, foi um resultado que se avolumou na segunda parte apenas, num jogo equilibrado em que na primeira parte, nós sentimos algumas dificuldades, mas na segunda parte, só depois do primeiro golo é que foi fácil, porque até ai, foi complicado. O Alpendorada é uma equipa que mudou de treinador, nós não conhecemos tão bem, houve alguns jogadores que entraram, vêm de duas vitórias consecutivas (Leça e Lamego), agora perderam com o Serzedelo, mas é normal, pois o Serzedelo é uma boa equipa e eles vêm cá praticamente jogar uma final, mas os meus jogadores também têm que ter essa noção, que para eles também é uma final, uma final importantíssima, porque no domingo, uma vitoria poderá praticamente garantir-nos um lugar nos seis primeiros, porque depois vai haver jogos entre as equipas que estão atras de nós e poderemos passar de 10 para 12 ou 13 pontos de diferença e aí sim, as coisas se tornarão mais fáceis.
No início da época, disse aos jogadores que gostaria de fazer um brilharete na Taça de Portugal. Ficou satisfeito com o trajecto da equipa nesta competição?
Fiquei satisfeito, mas não completamente porque penso que no Aves poderíamos ter feito mais. Não fiquei satisfeito com o resultado (vitoria do Aves 4-0), poderíamos ter equilibrado mais, poderíamos ter sofrido menos golos, marcado um ou outro, mas julgo que os jogadores sentiram a diferença do ritmo de velocidade. Acho que ainda não estávamos preparados para este tipo de jogos mas acredito que se esta equipa se mantiver para o ano, com um ano de rodagem e esta experiencia, poderemos fazer algo mais. Foi uma excelente experiencia, o Infesta a partir desse jogo melhorou muito no campeonato, acho que foi uma experiencia interessante para todos, fantástica mesmo, os jogadores sentiram que tinham de melhorar muito em relação ao que tinham vindo a fazer e acabou por ser uma lição para eles e para mim mesmo. Este jogo no Aves acabou por ser fundamental pois sentimos claramente onde é que poderíamos melhorar pois a equipa do Aves obrigou-nos a errar e nós tivemos que aqui e ali, em alguns aspectos do jogo, acabar por melhorar. Tenho a certeza que no futuro, quando voltarmos a defrontar equipas deste calibre, iremos estar mais fortes.
O Infesta não tem o melhor ataque da competição, mas também não tem uma das piores defesas. Está contente com todos os sectores (ofensivo e defensivo) da equipa?
Em termos de golos marcados e sofridos, não estamos mal, em termos de golos marcados estou satisfeito porque 22 golos num campeonato tão equilibrado, acho que está dentro da média, julgo até que a equipa que tem mais golos, tem 26. Agora em termos defensivos, preferia ter menos 5 ou 6 golos sofridos devido aquilo que a equipa vale e à qualidade da sua defesa, mas também se formos a ver, dos 16 golos sofridos, 13 são fora de casa e nós realmente fora de casa temos tido alguns jogos maus que nos penalizaram com 7 ou 8 golos e aí nós poderíamos tem menos 5 ou 6 e ficaria mais satisfeito, mas são contingências normais, a equipa vem do distrital, mesmo com jogadores habituados aos nacionais, a passagem pelo distrital, acaba por condicionar muito a entrada nos nacionais, pois é um campeonato diferente, onde nós tivemos que nos habituar a um ritmo diferente o que acabou por trazer algumas dificuldades. Mas, é como digo, nesta fase poderíamos ter menos 5 ou 6 golos o que não nos iria dar muitos mais pontos que aqueles que já temos.
O campeonato não tem sido nada fácil desde o início com a lesão do Jorginho, os castigos do Miguel e do Vítor Pádua. Entretanto o Vítor Pádua saiu e ficou só com o Miguel como guarda-redes. Não ponderou contratar mais um guarda-redes ou tem total confiança no Duarte e nos juniores?
Para já, tenho total confiança no Miguel porque é um guarda-redes com muita experiencia. Ele esteve parado dois meses e nós mantivemos a confiança nele e apesar de ele ainda poder vir a ser castigado, nós vamos querer que ele continue. O Duarte já o ano passado, entrou em dois jogos fundamentais, a equipa esteve bem e ganhou. Nesta temporada, ele esteve na sequência das cinco vitórias consecutivas, mostrou aquela tranquilidade que a defesa precisa e em nenhum momento, a equipa sentiu falta do Miguel. Penso que não me pareceu necessário nesta fase em que poderíamos inscrever jogadores, ir buscar outro guarda-redes. O Duarte está cá como treinador de guarda-redes e se for preciso, ajuda e ajuda com qualidade, o Miguel também está bem e temos connosco a treinar praticamente todas as semanas o Rui que é um miúdo de primeiro ano de júnior e que eventualmente, se for necessário, porque neste momento é o terceiro guarda-redes, será utilizado e sem problema algum.
E na restante equipa? A lesão do Jorginho, as saídas do Tiago Jonas e do Carvalho onde entretanto entrou o Penantes… Fica fechado o plantel?
Não será necessário trazer mais ninguém. Estamos à espera do Jorginho que virá dentro de um mês, mês e meio e realmente é um jogador com quem eu contava pois era o nosso único defesa direito de raiz, os outros têm sido adaptações e é um jogador que com as suas características, irá encaixar que nem uma luva na nossa forma de jogar. É um jogador experiente, muito trabalhador, um jogador claramente de equipa, que é o tipo de jogo que eu gosto e tenho a certeza que nos iremos tornar muito mais fortes com ele, se ele entretanto começar a trabalhar bem e sem problemas nenhuns. Apesar de termos estado a trabalhar há pouco tempo com ele, já vi que é um jogador com um profissionalismo acima da média, raramente tenho visto no Infesta, ao longo de estes anos, jogadores com a capacidade de trabalho que ele tem tido e a recuperar de uma lesão, ao fim de quatro meses e meio, estar como está, não é fácil. A recuperação está num estado super-avançado. Tudo isto se deve à capacidade física e de trabalho e à mentalidade que ele tem, um jogador super profissional, que já esteve lá em cima e que teve essas vivências do que é o profissionalismo e a perspectiva de ele nos poder ajudar, vai nos dar um salto qualitativo em termos de jogo, desde que ele apareça no máximo das suas capacidades.
A saída do Jonas acabou por não ser um revés pois o Infesta está bem apetrechado de centrais…
Sim, era um jogador que nos dava outro tipo de capacidade. Embora eu esteja satisfeito com os centrais que estão a meu dispor, o Jonas pela sua experiencia, pelo seu passado, era capaz de nos dar coisas diferentes, principalmente no jogo aéreo, pois em termos ofensivos nos poucos jogos em que jogou, criou algumas dificuldades às defesas adversárias, mas ele olhou pela vida dele, pois foi para um clube que lhe deu 4 ou 5 vezes mais que aquilo que o Infesta lhe oferecia e não houve hipótese de o segurar.
E o Penantes?
O Penantes foi um jogador que não jogou no Candal, porque teve uma lesão na pré-época que já vinha do ano passado. Começou a treinar e entretanto o treinador que o levou para lá saiu, e ele entendeu que também deveria sair. Neste interregno em que saiu do Candal e veio para o Infesta, esteve um mês parado o que nos obrigou a fazer-lhe uma pré-época porque não estava nas melhores condições físicas e ao fim de um mês connosco já foi convocado duas vezes e já está bem. É um jogador com o qual eu conto, com características diferentes daqueles que eu tenho no ataque e é um elemento que mais cedo ou mais tarde, irá ser utilizado.
No passado domingo estreou o André Ribeiro e tem colocado o Lúcio a jogar em alguns jogos. Estes ex-juniores são dois atletas com quem conta no futuro?
Aquilo que eu procuro na formação é qualidade. Só trago para os seniores aqueles jogadores que eu sei que poderão jogar pois acho que é muito mau para um ex-junior vir para os seniores só para fazer número pois penso que mais cedo ou mais tarde, esse atleta começa a aperceber-se de que só está ali para fazer número e acaba por desistir. Eu presenciei essas experiencias quando jogava nos seniores, felizmente ainda joguei umas partidas, não muitas, mas via colegas meus que ao fim de alguns meses sem jogar, desanimavam e no final da temporada acabavam por desistir. Houve alguns que singraram como foi o caso do Bruno, do Carlitos, etc… mas esta sempre foi a política do clube em promover dois ou três jogadores para o plantel sénior. Eu procuro atletas da formação que sei que possam actuar nos seniores, mas também sei que não é fácil jogar no primeiro ano. Falo muito com eles e eles têm essa noção de que não é fácil jogar no primeiro ano. O ano passado também só fizemos subir um jogador, o Carvalho que jogou algumas vezes, mas este ano, a meio da temporada pediu-me para sair, apesar de eu lhe ter dito que contava com ele para o futuro, ele entendeu que o caminho dele teria de ser outro, tenho pena porque achei que não tomou a opção mais correcta mas apenas o futuro o dirá. Mas era um jogador que eu gostava dele, pelas suas características, pela sua forma de trabalhar e por ser bom miúdo. O André, tive uma satisfação muito grande pela sua estreia, porque é um jogador com muita qualidade e porque sei que mais uns meses, será certamente uma opção válida assim como o Lúcio. São dois excelentes jogadores, acima da média para aquilo que é o panorama dos juniores do clube e por isso é que ficaram e aos poucos vão tendo as suas oportunidades.
Como coordenador do futebol juvenil do Infesta, como é que tem visto o trabalho realizado pelas equipas de formação do clube?
Este é um ano de transição. É o primeiro ano em que o Infesta tem dois coordenadores, um para os benjamins e infantis, o Professor Zé Miguel e eu para os iniciados, juvenis e juniores e é obvio que em termos de resultados não corre como nós queríamos, mas também não olhamos só para os resultados, o resultado final para um clube como o Infesta, é ver os seus miúdos chegarem aos seniores e quantos mais, melhor. O que nós queremos na formação é que para além dos resultados, tenham qualidade no trabalho e nos jogadores que é para depois poderem integrar a sua equipa sénior. Estou satisfeito com o trabalho das pessoas, cada um no seu escalão está a dar o seu melhor. Os iniciados tiveram um arranque fulgurante e a partir de certa altura, pensamos que a equipa teria condições de subir, infelizmente nos últimos jogos, a equipa deixou de marcar golos e sofreu umas derrotas que praticamente os impossibilitou de subir. Os juvenis estão na luta, é uma equipa que se juntou este ano, com treinador novo e estão a fazer uma época muito boa. Mérito do Filipe, do seu adjunto e de toda a estrutura envolvente. Já os juniores, já se sabiam que iam ter um ano complicado, uma equipa também nova num campeonato competitivo e que está a ter algumas dificuldades. Teve ali um período antes de Dezembro muito bom, depois, neste inicio de ano, as coisas não correram bem, teve agora esta vitoria frente ao Candal que pode ser importantíssima e agora, esta segunda fase, onde ficarão com metade dos pontos, o Infesta querendo manter-se, vai ter de vencer a maioria dos jogos e o trabalho terá de ser direccionado para aí, para jogar bem, para serem fortes, os miúdos têm qualidade e nós acreditamos que com trabalho, com muito trabalho, a equipa poderá manter-se.
E a Academia, como tem visto o trabalho realizado neste seu primeiro ano?
A Academia tem feito um trabalho extraordinário, penso que neste momento será o “ex-libris” do clube. Muitos miúdos, muitos pais, muita animação aos sábados e à terça-feira, um trabalho muito bem feito pelo Carlos e pelos seus colaboradores, nomeadamente o Professor Zé Miguel. Acho que o trabalho está a ser excelente, o “feedback” que temos tido pelas pessoas do clube e pelos próprios pais, tem sido muito bom. É um trabalho para longo prazo, que já foi preparado pelo Carlos Silva há muitos anos, felizmente este ano, conseguimos que ele viesse para cá, as pessoas estão satisfeitas e esperemos que ele continue apesar de ele não ser infestista, é mamedense e gosta muito de futebol e já se apegou às pessoas do Infesta que são pessoas de bem e que gostam de receber bem as pessoas de fora. Esperemos que aceite o convite para continuar pois é uma pessoa que tem muita qualidade e esperemos que o Professor Zé Miguel também continue a dar o seu contributo, quer na academia quer no clube, porque acima de tudo, o que o Infesta precisa é de competência. O Infesta só melhora se dos benjamins aos seniores, as pessoas envolvidas trabalhem cada vez mais e que sejam mais competentes e isso é o que tem acontecido de uma forma geral.
Quer deixar uma mensagem para os adeptos?
Aos adeptos quero dizer que eu também sou adepto, antes de ser treinador e de ter sido jogador, eu também fui adepto e continuarei a ser, mesmo que um dia saia daqui, continuarei a ser adepto do Infesta, também sou sócio e as raízes não se apagam. Sei perfeitamente aquilo que as pessoas sentem quando o clube não ganha e sei a alegria que as pessoas têm quando o clube vence. Aquilo que eu peço é que as pessoas apoiem, principalmente quando a equipa não está bem porque é nesses momentos que precisamos. Nos países latinos, as pessoas têm tendência a abandonar o clube quando ele mais precisa e como nós somos um clube diferente, os adeptos também têm de ser diferentes, ou seja, quanto pior, mais apoio. Aquilo que eu espero é que as pessoas venham mais aos jogos, aos jogos da formação, aos jogos dos seniores, que sintam o clube, que apareçam na Arroteia, sabemos que não é a casa do Infesta e sei bem que se jogássemos no Moreira Marques, que é a verdadeira casa do Infesta, que teríamos mais assistência e principalmente sei bem que os adeptos mais velhos sentem mais isso do que os mais novos. Foi no Moreira Marques que vivemos dias gloriosos que nunca nos iremos esquecer, com o estádio cheio onde subimos de divisão e por exemplo, fiquei com pena que na Arroteia no ano passado, onde fomos campeões e subimos de divisão, a bancada não encheu e só leva cerca de 400 pessoas. Mas são outros tempos…
Filipe Dias