As saídas de alguns jogadores em Dezembro, podem ter prejudicado a equipa no decorrer da temporada.

Será o último jogo do Infesta em casa esta temporada, ao receber o vizinho e também já despromovido Padroense. O treinador do Infesta, José Manuel Ribeiro, sabe que apesar de defrontar um adversário que é um rival matosinhense, é diferente terminar o campeonato em 15º do que em 16º lugar: Não se trata da questão de ser um derbi e de vencer um rival. O Infesta tem os seus pergaminhos de sempre lutar e jogar para ganhar, os jogos em que participa. Infelizmente este ano, perdemos mais do que ganhamos nos jogos em que participamos, ao contrario da história do clube e agora resta-nos lutar por ficar o mais perto possível do adversário que vai ficar à nossa frente. Nós todos, jogadores e treinadores, temos o maior respeito por esta instituição que representamos e se pudermos ficar em 15º do que em 16º, não vamos perder a oportunidade de isso acontecer. Parece que é a mesma coisa porque ambos os lugares dão a descida, mas não é”.

O facto de o Joane ter sofrido duas derrotas com o Infesta, para o treinador José Manuel Ribeiro, demonstra que a sua equipa é bem melhor que a equipa famalicense: Nós somos superiores a algumas equipas desta divisão, por exemplo, se fosse uma eliminatória a duas mãos, nós vencíamos o Joane por 5-0 e no entanto, eles têm mais sete pontos que nós. Fomos claramente superiores a eles, só que nós fomos mais irregulares e eles conseguiram conquistar pontos a equipas superiores. Nós tivemos muitas dificuldades em conseguir um onze base devido às lesões em momentos importantes da temporada, ao contrário do Joane que não teve tantos problemas e daí a sua maior regularidade.

Na hora de apontar alguns erros, o treinador sabe que um dos seus erros e do clube, foi ter deixado sair alguns jogadores em Dezembro: “As saídas de jogadores em Dezembro, do ponto de vista estratégico não foi a melhor opção do clube, nem a minha e acabamos por cometer aí um erro pois eram três atletas que contávamos muito com eles e depois é sempre complicado ir buscar jogadores em Dezembro pois como todos sabem, é sempre difícil que um jogador que vem de fora, consiga entrar no grupo de forma a que substitua rapidamente o que saiu”.

Após esta experiência num campeonato semi-profissional, o treinador admite que o Infesta não está para já preparado para regressar à 2ª Divisão Nacional: “Para o ano as coisas, se cá continuarmos, vão ser diferentes. Neste clube, quando as coisas não correm bem, as pessoas unem-se mais e tenho a certeza que todos os que vão cá ficar, vão querer fazer diferente. O futebol é como na nossa vida, quando estamos em baixo e batemos no fundo, a única solução é ir para cima. Nós já passamos por uma situação pior que esta quando o Infesta desceu dois anos consecutivos até aos campeonatos distritais. Admito que numa situação normal, o Infesta não teria subido o ano passado e tenho a certeza que se ficássemos na 3ª Divisão, não iríamos subir porque todos nós sabemos que o clube está a passar por um período complicado em termos directivos. Portanto em circunstancias normais, o Infesta na próxima temporada ia jogar para onde vai jogar”.

Será o primeiro Infesta – Padroense a jogar-se no terreno do Infesta, em que as duas equipas se vão defrontar para uma prova de nível nacional. Na primeira volta, o Infesta foi vencer a casa do Padroense por 1-2 com dois golos do capitão Vitinha I. Para esta partida, o árbitro nomeado foi o Sr. Pedro Campos da A.F.Porto. O encontro terá inicio às 16h00 no Parque de Jogos Manuel Ramos – Arroteia.

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