Jogo com o Vilaverdense, só pode ter um resultado para o Infesta: a vitória.

A quatro jornadas do final do campeonato, o Infesta, para conseguir a manutenção, terá de teoricamente vencer três encontros. Com duas jornadas em casa e duas fora, é imperioso que a equipa consiga vencer os jogos caseiros, a começar já este frente ao Vilaverdense. 

O treinador do Infesta, na antevisão ao jogo com o Vilaverdense, falou mais sobre o encontro do passado sábado com o Famalicão, para mostrar aos jogadores, que os erros cometidos nessa partida, não poderão voltar a acontecer: “No sábado não estivemos bem, não no jogo todo, pois houve momentos na primeira parte, principalmente a partir dos 20 minutos, em que o Famalicão já não atacava com tanta intensidade, que estivemos bem, mas depois lá acabaram por chegar ao golo e temos que admitir que era justo naquela altura. A nossa equipa teve uma reacção excelente e empatou e num lance em que tivemos uma bola isolada para fazer o 1-2, aconteceu a expulsão do guarda-redes adversário que não nos beneficiou em nada. Entramos na segunda parte completamente apáticos, de uma forma incompreensível para uma equipa que precisa de pontos como do pão para a boca, apesar da conversa que tive com eles ao intervalo em que exigi muito deles, muita concentração, apelando ao máximo de empenho, mas infelizmente sofremos um golo logo a abrir e depois o Famalicão defendeu-se bem, contra-atacou duas ou três vezes com algum perigo e nós tivemos oportunidades para empatar mas sempre com muita pouca cabeça”.

A entrada em campo após o intervalo, no jogo com o Famalicão não foi a melhor, pois a jogar contra dez, o Infesta sofreu o golo da derrota: “O que me deixou mais incomodado foi que, vindo de uma situação benéfica em que empatados a um golo e a jogar contra dez, os jogadores não perceberam que o empate não teria sido um mau resultado e com calma, de certeza que iríamos marcar. Agora, não podíamos era sofrer um golo, naquela altura do jogo, pois isso acabou por dar confiança ao Famalicão. E eu tenho quase a certeza que o Famalicão, jogando sem pressão com o empate a um, à medida que o tempo fosse passando, ia arriscar um pouco mais e nós, que somos uma equipa de transições rápidas, de contra-ataque, com o espaço que tinha-mos, íamos acabar por marcar, mas infelizmente os jogadores não perceberam isso e pensaram que contra dez, íamos ganhar facilmente. Ficava contente com um empate, porque por exemplo o Gondomar tem 12 empates e nós só temos 3 e é isso que faz a diferença actualmente na classificação”.

E para o Infesta não descer, o que é que é preciso: “Para não descer, na minha opinião, teremos que ganhar pelo menos três jogos. Dois em casa (Vilaverdense e Padroense) e um fora (Vizela ou Mirandela), temos de os ganhar. Não ganhando, acho que o Infesta irá voltar para um campeonato distrital, embora nós saibamos que actualmente é um campeonato que dá mais receitas que a 2ª Divisão pois da maneira como a 2ª Divisão está, dá mais despesa que receitas. Mas nós não queremos descer como é óbvio porque é um clube cumpridor e queremos ficar pelo menos mais um ano nesta divisão”.

O Vilaverdense, visitou o Infesta pela última vez, em Janeiro de 2005, perdendo por 1-0 para a 2ª Divisão B. Antes, as duas equipas já se tinham defrontado em Setembro de 2003 para a Taça de Portugal, partida em que o Infesta venceu por 2-0. Pede-se a estes jogadores que a tradição de vencer este adversário, se mantenha. Para esta partida, o árbitro nomeado foi o Sr. António Moreira da A.F.Vila Real. O encontro terá inicio às 16h00 no Parque de Jogos Manuel Ramos – Arroteia.

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