Infesta lutou muito e esteve quase sempre por cima na partida.

Uma decisão errada da equipa de arbitragem, deu inicio à história de um jogo, onde o Infesta foi melhor, mas que voltou a ter muito azar. O Limianos marcou quatro golos, dois de penalti e dois auto-golos e pouco fez para vencer a partida. O Infesta pode-se queixar da equipa de arbitragem, mas também de si próprio pois foi superior ao adversário.

INFESTA: Ricardo, Jorginho, Rui Jorge, Correia (Bruno Pereira, 65), Pedro Pereira, Dany, Vitinha I (Serge, 73′), João Reis, Vitinha II (Rui Pedro, 78′), Digas e Pedro Nuno.

O Infesta criou perigo logo aos 6 minutos, numa jogada de ataque pela direita, onde Digas cruza para Pedro Nuno, este domina a bola e deixa na esquerda em Vitinha II que finta dois adversários, flecte para o meio e atira cruzado, mas ao lado da baliza de Litos. Aos 17 minutos, o lance do jogo, grande penalidade que o árbitro vislumbra, alegando mão na bola de João Reis, quando esta lhe bate na cara. Na conversão, Diego bateu o guarda-redes Ricardo, inaugurando o marcador. O Infesta acusou o golo e não conseguia terminar as inúmeras jogadas de ataque que ia criando. Aos 36 minutos, Jorginho pelo corredor direito cruza ao segundo poste onde já estava Pedro Nuno, mas o guardião do Limianos Litos, afasta a bola com uma palmada. Na jogada seguinte, Pedro Pereira cruza da esquerda uma bola tensa que vai à cabeça de Pedro Nuno, mas este não acertou bem na bola, saindo pela linha lateral. Aos 39 minutos, o Infesta beneficia de um livre frontal onde Vitinha I remata, mas ao lado da baliza. Depois, aos 41 minutos e quando o Infesta estava por cima no jogo, o Limianos faz o segundo golo, sem saber ler nem escrever. Num cruzamento vindo da direita de Cara, Jorginho, apertado por um avançado contrário, atrasa a bola com o peito para Ricardo mas a mesma acaba por entrar na baliza. O Limianos, sem ter feito nada, ia para o intervalo a vencer por 0-2.

Na segunda parte, o Infesta volta a entrar bem na partida, mas mais uma vez, falha no capitulo da finalização. Prova disso foi o lance aos 53 minutos, em que numa bonita jogada entre Digas e Pedro Nuno, o numero 8 do Infesta, isolado perante Litos, não consegue marcar, acabando o guardião forasteiro por ceder canto. No pontapé de canto, a bola é aliviada ao segundo poste para a entrada da área, onde aparece Dany que atira de primeira, mas ao lado da baliza. Aos 60 minutos, o azar bate novamente à porta do Infesta, num cruzamento da direita de Vasco, a bola vai muito junta ao primeiro poste e o guarda-redes Ricardo, infeliz, acaba por colocar a bola dentro da baliza. Estava feito o terceiro golo do Limianos. Sem soluções atacantes, o treinador do Infesta coloca em campo o médio Bruno Pereira, tirando um central, num sinal claro de procurar o golo. No entanto, foi o Limianos que voltou a marcar aos 72 minutos por Diego, novamente numa grande penalidade (que desta vez existiu) por falta de Pedro Pereira sobre Cara. O Infesta, já a jogar mais com o coração do que com a cabeça e a jogar balanceado no ataque, cria espaços na defesa e aos 75 minutos, num rápido contra-ataque do Limianos, Vasco acaba por errar o alvo. Aos 79′, jogada confusa na área do Limianos, a bola sobra para Pedro Nuno que a cerca de dois metros da baliza, atira ao lado. Dois minutos depois, Dany atira num livre, para excelente intervenção de Litos. O Infesta procurava insistentemente o golo de honra e aos 84 minutos, Serge pela esquerda cruza para a área onde aparece Pedro Nuno que atira de cabeça para mais uma grande intervenção de Litos. Tantas vezes vai o cântaro à fonte que acaba por partir e o Infesta, lá chegou ao golo aos 87 minutos, Serge cruza na esquerda para Pedro Nuno e este, apertado pelos centrais, acaba por de cabeça fazer o golo, reduzindo o marcador para 1-4.

O fim do jogo chegou pouco depois e o resultado, é naturalmente injusto pois o Limianos nada fez para fazer um golo, quando mais quatro. O treinador José Manuel Ribeiro, que apresentou apenas cinco atletas no banco de suplentes, devido às constantes lesões que têm assolado o plantel nas últimas semanas, nada pôde fazer pois quando precisava de soluções atacantes, não as tinha. Com esta derrota, o Infesta cai uma posição, regressando à zona de descida, por troca com o Padroense que empatou esta tarde. O árbitro da partida, João Mendes da AF Santarém, teve uma fraca actuação que fica manchada pelo lance da primeira grande penalidade a favor do Limianos, afirmando que João Reis jogou a bola com a mão, quando esta lhe tinha batido na cara. Na próxima jornada, o Infesta desloca-se ao terreno do Ribeirão.

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